O câncer de próstata é uma das formas mais comuns de câncer entre os homens, depois do câncer de pele não melanoma.

São fatores de risco para a doença, a idade avançada, genética, obesidade e aumento da gordura corporal, alimentação pobre em verduras, legumes e frutas, sedentarismo entre outros. E uma área de fatores de risco que vem ganhando destaque é a influência da melatonina na progressão do câncer de próstata.

A melatonina é um hormônio naturalmente produzido pela glândula pineal no cérebro, que desempenha um papel fundamental na regulação do ciclo circadiano e do sono. No entanto, estudos recentes indicam que a baixa produção de melatonina pode estar associada a um maior risco de desenvolver o câncer de próstata.

Estudos mostram, que a melatonina possui propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias e diferentes mecanismos de ação como, indução de apoptose, inibição da proliferação celular, redução no crescimento tumoral e metástases, redução dos efeitos colaterais associados à quimioterapia e radioterapia, diminuição da resistência aos medicamentos na terapia do câncer e aumento dos efeitos terapêuticos dos medicamentos convencionais e terapias anticancerígenas.

Clinicamente, a melatonina foi ativa para aumentar os efeitos terapêuticos de medicamentos anticâncer e melhorar o sono e a qualidade de vida dos pacientes com câncer. Estudos sugerem que a eficiência da quimioterapia pode ser aumentada quando melatonina foi incorporada. O efeito anticancerígeno da melatonina não é específico do tecido e suas propriedades terapêuticas e preventivas foram relatadas em casos de câncer provenientes de diferentes tecidos.

À medida que os estudos avançam sobre essa conexão, a esperança é que novas descobertas possam levar as estratégias de prevenção e tratamento mais eficazes para o câncer de próstata. Enquanto isso, a conscientização sobre a importância da melatonina na saúde da próstata e a promoção de hábitos de sono saudáveis e uma alimentação de qualidade são passos importantes na direção certa.