Apesar de não ser uma doença tão nova, o lipedema é frequentemente confundido com a obesidade, mas é uma condição diferente.

Se trata de uma condição crônica que afeta predominantemente mulheres e se caracteriza pelo acúmulo excessivo de gordura em áreas especificas do corpo como glúteos, pernas, braços e tornozelos, causando um acumulo desproporcional de gordura, que pode resultar em dor e sensibilidade.

Apesar de sua origem genética e hormonal, a nutrição desempenha um papel fundamental na gestão e no tratamento do lipedema. Nesta matéria, exploraremos como a alimentação pode influenciar essa condição e ofereceremos dicas para uma abordagem nutricional saudável.

Ao mesmo tempo que a nutrição não é a causa direta do lipedema, alguns aspectos na alimentação podem agravar os sintomas e a progressão da condição. Uma dieta rica em gorduras saturadas, açúcares refinados e alimentos processados pode aumentar a inflamação no corpo, piorando a retenção de líquidos e a dor associada ao lipedema.

Um acompanhamento nutricional focado em uma alimentação anti-inflamatória, com prioridade em carboidratos complexos que evitam picos de açúcar no sangue, ajudam no controle de peso aliado há uma boa hidratação, reduzem quadros que geram desconfortos e melhora a qualidade de vida.

Alimentos como frutas vermelhas, vegetais de folhas verdes escuras e açafrão são poderosos antioxidantes, que ajudam a combater o estresse oxidativo e a inflamação no corpo.

Diminuir o consumo de açúcar é uma grande ajuda, já que ele aumenta a inflamação e pode contribuir no aumento de peso. Alimentos embutidos e ricos em sódio, também são nocivos por aumentarem a retenção.

Além disso, podemos destacar a importância da atividade física. Mesmo que, com limitações sejam pelas dores ou pela falta de mobilidade, é recomendado praticar atividade física de baixo impacto como a hidroginástica, caminhada, pois vão melhorar a circulação, diminuir o inchaço e aliviar a dor.

Embora o lipedema não tenha cura, uma abordagem alimentar saudável irá contribuir para a melhora de qualidade de vida das pessoas afetadas por essa condição. Consultar um profissional de saúde é fundamental para ter um ótimo acompanhamento.