VOCÊ SABIA?

De acordo com dados do Ministério da Saúde, para o Brasil, em 2016, são espertados 57.960 novos casos de câncer de mama. Este é o tipo de câncer mais comum dentre as mulheres, não só no Brasil, mas no mundo. Depois do câncer de pele não melanoma o câncer de mama responde por cerca de 25 % dos casos novos a cada ano.

A Agência Internacional de Investigação do Câncer (IARC) destaca que, apesar dos grandes avanços feitos no tratamento e nos cuidados nos últimos anos, o câncer de mama continua a ser a causa mais frequente de mortalidade por câncer em muitos países, particularmente os países em desenvolvimento. No geral, o câncer da mama é classificado como a quinta causa mais comum de morte por câncer em mulheres, com um número estimado de 522.000 mortes em todo o mundo em 2012.

São diversos os fatores envolvidos no risco de desenvolvimento do câncer de mama, dentre eles: idade, histórico familiar, densidade mamográfica, fatores reprudutivos, consumo de álcool, exposição a raios-X e radiação gama.  Outro fator que vem sendo estududado e associado ao desenvovimento de câncer é a obesidade. A IARC, já havia correlacionado a obesidade com o desenvolvimento de 5 tipos de câncer, são eles: colorretal, rim, mama, endométrio uterino e esôgfago. Este ano, um estudo publicado no The New England Journal of Medicine, após revisões científicas, associou a obesidade a mais 8 tipos de câncer: estômago, fígado, vesícula, pâncreas, ovário, tireoide, bem como mieloma múltiplo e meningioma. Isso se deve ao fato de a obesidade estar associada a anormalidades endócrinas e metabólicas, inflamação crônica devido o excesso de gordura e também alterações no metabolismo do hormônio insulina, além de outras associações, mas saiba que o câncer pode ser prevenido.

O Ministério da Saúde destaca que, cerca de 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados por meio de práticas saudáveis, são elas: atividade física regular, evitar o consumo de bebidas alcoólicas, hábitos alimentares saudáveis vegetais, frutas, grãos integrais, e sem excesso de gordura saturada ao longo da vida, amamentar e manter o peso corporal adequado.

Além disso, é importante perceber sinais e sintomas da doença, portante, olhe, palpe e sinta suas mamas no dia a dia para reconhecer suas variações naturais e indentificar possíveis suspeitas, faça acompanhamento médico regularmente.

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Essas informações não dispensam acompanhamento do médico ou nutricionista.

Indyanara C. dos Passos

Nutricionista CRN10 5202