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Os riscos de diabetes em crianças

De acordo com publicações da OMS, a frequência do diabetes vem aumentando a cada ano em todo o mundo e diversos estudos demonstram que as crianças estão em risco crescente de desenvolver a doença. Estima-se que nos próximos 20 anos aumente mais que o dobro o número de diabéticos. Muitos desconhecem ou não pensam nas consequências que a diabetes pode causar, dentre elas: danificar o coração, vasos sanguíneos, olhos, rins e nervos. Essas consequências causam problemas crônicos e morte precoce.

O diabetes tipo 1 (às vezes chamada insulino-dependente, juvenil ou diabetes de início na infância) ocorre quando o pâncreas não produz insulina suficiente, um hormônio que regula o açúcar no sangue. A causa não é conhecida, mas pensa-se ser o resultado de uma combinação de fatores genéticos e ambientais. ¹

Muitos países estão documentando números mais elevados de novos casos diagnosticados de diabetes tipo 1, particularmente em crianças mais jovens. Curiosamente, alguns padrões de doenças entre as crianças se assemelham a epidemias de doenças infecciosas. Atualmente, não há nenhuma maneira conhecida para prevenir diabetes tipo 1. ¹

Já o diabetes tipo 2 acontece quando o corpo não pode usar eficazmente a insulina que produz, e esta pode muitas vezes ser evitada. Pode resultar de excesso de peso, hábitos alimentares errados, inatividade física e, às vezes, uma predisposição genética. Recentemente, diabetes tipo 2 tem sido cada vez mais relatada em crianças e adolescentes, tanto que em algumas partes do mundo o tipo 2 tornou-se o principal tipo de diabetes em crianças.¹ O aumento global de obesidade infantil e sedentarismo, acredita-se que desempenham um papel crucial no desenvolvimento na doença. Hábitos alimentares saudáveis, prática de atividade física são fortes defesas contra a doença.

O diabetes infantil e até mesmo em adolescentes, requer esforços conjuntos de familiares, do próprio portador da doença e dos profissionais da saúde, afim de atingir um controle metabólico e minimizar complicações a longo prazo. Tais esforços devem ser direcionados para ajudar a criança e adolescente a lidar com a mudança alimentar e a prática de exercícios físicos, com o objetivo de manter os níveis de glicose sanguínea dentro da normalidade, proporcionando uma melhor qualidade de vida.

Essas informações não dispensam acompanhamento do médico ou nutricionista.

Indyanara Cristine dos Passos
Nutricionista CRN10 5202 P

Fontes

¹ WORLD HEALTH ORGANIZATION. What are the risks of diabetes in children?

PILGER, C., et al. Diabetes mellitus na infância: repercussões no cotidiano da criança e de sua família.  Cogitare Enferm 2007 Out/Dez, p. 494-501.

 

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