Os polifenois trazem muitos efeitos benéficos para o organismo, como uma potente atividade antioxidante na prevenção de reações oxidativas e de formação de radicais livres e proteção do DNA das células.
Os principais compostos fenólicos encontrados no cacau estão dentro das classes dos taninos e dos flavonoides (na forma de procianidinas monoméricas ou taninos condensados). Os flavonóis são os mais abundantes, sendo a catequina e a epicatequina os principais representantes. A epicatequina é responsável por 35% do conteúdo total dos fenólicos do cacau.
Os polifenois do cacau tem grande poder antioxidante, em estudos realizados in vivo em humanos, as catequinas foram responsáveis pelo aumento da atividade antioxidante, diminuição de malonaldeído e peróxido lipídico no plasma, aumento das concentrações de ascorbato no plasma, diminuição da absorção de ferro não-heme e aumento da resistência do LDL-colesterol a oxidação.
O consumo de cacau com auto teor de flavonóis e procianidinas diminui a tendência de agregação das plaquetas sanguíneas e, portanto, a formação de coágulos. Favorece a saúde cardiovascular por aumentar os níveis de Óxido Nítrico, que em níveis normais no organismo apresenta efeito de relaxamento nos vasos endoteliais. Outro estudo mostrou que estas substâncias favoreceriam a produção de compostos anti-inflamatórios, conferindo assim também proteção cardiovascular.
Para obtenção dos produtos derivados de cacau, as sementes, após a colheita e quebra dos frutos, são submetidas a várias etapas: fermentação, secagem, torração, moagem das amêndoas para obtenção da massa de cacau, moagem fina para obtenção do liquor de cacau e prensagem do liquor para a obtenção da manteiga de cacau, sendo que as etapas de fermentação das sementes de cacau e a alcalinização dos nibs e liquor contribuem para a destruição de polifenois.
Essas informações não dispensam o acompanhamento de médicos ou nutricionistas.