Em pó, em grão, suave ou extremamente picante. Quem gosta de comida apimentada sabe que enquanto algumas pimentas dão um sabor quase imperceptível para o prato, outras são tão fortes que chegam a incomodar os olhos e a garganta.
O grau que indica o ardor das pimentas é medida pelo teor de capsaicina (componente que produz a sensação de queimação) presente nos frutos, medição esta que é apresentada através da escala de Scoville (SHU).
A capsaicina possui propriedades medicinais comprovadas, atua como cicatrizante de feridas, antioxidante, previne a aterosclerose, controla o colesterol, evita hemorragias, tem efeito termogênico e aumenta a resistência física. Outra característica interessante das pimentas é a influencia sobre a liberação de endorfinas, causando uma sensação de bem estar.
São boas fontes de vitaminas C e A, cálcio, ferro, magnésio, potássio, betacaroteno, tiamina, niacina, riboflavina e fibras.
As pimentas preferidas dos brasileiros são: biquinho (picante baixo), Cambuci (picante baixo), dedo de moça (picante de médio para alto), pimenta do reino (picante alto), Cumari do Pará (picante alto), bode (picante alto), malagueta (picante alto).
CURIOSIDADE: A pimenta mais ardida do mundo é a naga joloka, um tipo de pimenta encontrada em Bangladesh, Sri Lanka e Índia. O poder de ardência da naga joloka é 855 mil SHU. Só para efeito de comparação, o segundo lugar fica com a norte-americana red savina habanero, com 580 mil SHU. A brasileira pimenta malagheta, que por sinal é muito ardida, tem “apenas” 200 mil SHU de poder.
Essas informações não dispensam acompanhamento do médico ou nutricionista.
Michele Gonçalves
Nutricionista CRN10 3378