O gengibre é usado há milênios com suas várias propriedades curativas na medicina popular. O rizoma (parte subterrânea do caule) é muito usado como especiaria, além disso, é de onde é extraído o gingerol, principal bioativo responsável pelas propriedades medicinais. Este componente torna o gengibre uma fonte rica de poder antioxidante, anti-inflamatória, antibacteriana e antifúngica, ótimo para ser usado em chás e sucos nesses dias de pós-carnaval.

Dentre seus benefícios, estão:

Diminuir o açúcar no sangue, o que contribui para os diabéticos e também para quem exagerou na alimentação e bebidas nos últimos dias.

– Combater náuseas. Inclusive para quem faz tratamento de quimioterapia, na pós-cirurgia e também em náuseas causadas pela gravidez.

– Diminuir a dismenorreia (cólica menstrual). Seu uso durante os primeiros dias alivia a dor.

– Melhorar a função cerebral. Alguns estudos mostram que ele pode melhorar o tempo reação e a memória de trabalho.

– Prevenir infecções. Há estudos que mostram que o gingerol pode inibir o crescimento de diferentes bactérias que causam doenças inflamatórias, como gengivite e periodontite.

– Baixar os níveis de colesterol. Estudos mostram que o gengibre pode baixar a lipoproteína LDL (conhecido popularmente como colesterol ruim), equilibrando assim o LDL e o HDL.

– Possui propriedades anticancerígenas, atribuídas ao 6-gingerol encontrado no gengibre cru. Alguns estudos mostram que ele pode diminuir as moléculas de sinalização pró-inflamatória no cólon.

– Ajudar na digestão. O consumo desse rizoma também é recomendado para auxiliar na má digestão, auxiliando no esvaziamento gástrico.

– Diminuir a dor muscular. Quando tomado continuamente pode diminuir dores musculares causadas por atividade física.

– Melhorar a osteoartrite (envolve a degeneração das articulações no corpo): estudos feitos em pessoas com osteoartrite no joelho demostraram que o uso contínuo do gengibre reduziu as dores e reduziram o uso de remédios.

Sendo assim concluímos que o gengibre é um super alimento. A quantidade recomendada diária varia de acordo com o que você quer prevenir ou tratar, os estudos mencionam doses em 1g a 3g ao dia. Consulte seu médico ou nutricionista para ver qual a melhor dosagem para você.

Essas informações não dispensam o acompanhamento de médicos ou nutricionistas.

Fonte: NCBI

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