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Creatina e o desempenho cerebral

A creatina é um aminoácido produzido em nosso corpo, sintetizado no fígado, rins e – em menos quantidade – no pâncreas. Ela também é proveniente de fontes alimentares, como carnes, frangos e peixes. Sabemos que 95% de sua concentração está nos músculos e 5% no cérebro, fígado, rins e testículos.

Sua contribuição para os praticantes de atividades físicas já é bastante conhecida, uma vez que aumenta a energia, melhora a força e o ganho de massa muscular.

Mas existem também vários estudos associando a creatina ao desempenho cerebral.

ATP é a sigla de adenosina trifosfato, sendo uma molécula que possui 3 fosfatos. Sempre que um dos músculos do cérebro precisam de energia, um desses fosfatos é utilizado. E a creatina vai recuperar esse fosfato para formar uma nova molécula de ATP.

Sendo assim, o ATP é uma fonte de energia muito importante fornecida através da conversão de creatina em fosfocreatina, reação que acontece pela enzima chamada creatina quinase.

Sabemos que o trabalho cerebral utiliza de um grande consumo de glicose, oxigênio e hidrólise de ATP, sendo assim se houver um volume baixo de creatina disponível, pode haver um menor desempenho cognitivo.

Estudos como o de Valenzuela et al.(2003) demonstraram que uma suplementação de creatina monohidratada poderia reduzir a fadiga mental. Ferrier et al.(2001) observou que a suplementação de creatina apresentou uma relação positiva com a memória de reconhecimento.

Essas informações não dispensam o acompanhamento de médicos ou nutricionistas.

 

Fonte: Rae, C. et. al. (2003)Oral creatine monohydrate supplementation improves brain performance: a double–blind, placebo–controlled, cross–over trial, Proceedings of the Royal Society B Vol. 270 – Nº 1529, págs. 2147-2150

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