Conheça os campeões em agrotóxicos!

Os agrotóxicos surgiram na Segunda Guerra Mundial, com o propósito de funcionarem como arma química. Com o pós-guerra, o produto passou a ser utilizado como defensivo agrícola.

O processo agrícola foi modernizado, com intuito de potencializar a produtividade. Grande parte dessa tecnologia também envolveu o amplo uso de agrotóxicos, a fim de controlar pragas e não ter perdas no processo agrícola, já que os agrotóxicos têm por sua função alterar as composições de fauna e flora, com a finalidade de conservá-las das ações de seres nocivos.

Em 2008, o Brasil se destacou como o maior consumidor mundial de agrotóxicos e mantém, desde então, essa posição. Esse título é bastante desfavorável para a população brasileira, pois o uso contínuo, indiscriminado ou inadequado de agrotóxicos é considerado um relevante problema ambiental e de saúde pública.

Estudos comprovam os efeitos à saúde humana decorrentes da exposição direta ou indireta aos agrotóxicos que podem variar de acordo com a toxicidade, tipo de princípio ativo, dose, tempo de exposição e via de exposição. Sendo que a toxicidade pode ser considerada aguda, sub-aguda ou crônica. E pode causar prejuízos para saúde como problemas gastrintestinais, dérmicos, renais, pulmonares, imunológicos, neurológicos e psiquiátricos (como depressão, irritabilidade, distúrbios relacionados ao desenvolvimento cognitivo, Parkinson, etc.), desregulações endócrinas (como diabetes, hipotireoidismo, infertilidade, abortos, etc.), cancerígenos (como de mama, ovário, próstata, leucemia, etc).

Abaixo relacionamos os 10 principais alimentos mais contaminados no país, segundo a lista divulgada pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recentemente.

  • 1º Laranja
  • 2º Abacaxi
  • 3º Couve
  • 4º Uva
  • 5º Alface
  • 6º Mamão
  • 7º Morango
  • 8º Manga
  • 9º Pepino
  • 10º Feijão

Fonte:
ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Programa de análise de resíduos de agrotóxicos em alimentos – PARA. Relatório das análises de amostras monitoradas no período de 2013 a 2015. ANVISA, 2016.

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