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Alimentação X Celíaco

glúten, proteína encontrada em cereais como o trigo, o centeio, a cevada e o malte. De origem genética, pode causar diarreia, anemia, perda de peso, osteoporose e até déficit de crescimento em crianças. O corpo de quem tem o problema não possui uma enzima responsável por quebrar o glúten, como a proteína não é processada direito, o sistema imune reage ao acúmulo e ataca a mucosa do intestino delgado. Isso causa lesões e prejudica o funcionamento do órgão. Sinais e sintomas: Barriga estufada, gases, ânsia de vômito, diarreia, irritabilidade, perda de peso, lesões na pele. Por ora, não existem maneiras de impedir o aparecimento da doença celíaca. Porém, como a genética está envolvida no processo, o histórico familiar pode ajudar no diagnóstico precoce, o que aumenta as chances de adaptar a dieta e evitar lesões no intestino. Com sintomas parecidos a diversos outros problemas gastrointestinais, não é fácil ter certeza de que o glúten é o responsável pelo incômodo. Casos confirmados de doença celíaca na família ajudam o médico a direcionar a investigação. O diagnóstico inclui exame de sangue, e biopsia do intestino delgado, com a combinação desses exames, é possível verificar se as vilosidades, pequenas dobras do órgão responsáveis pela absorção de nutrientes, estão atrofiadas. Não existem medicamentos para tratar a doença celíaca. A única maneira de se livrar dos transtornos intestinais e evitar complicações é eliminar todos os produtos com glúten do cardápio. Um nutricionista é o profissional adequado para esclarecer dúvidas sobre a alimentação e orientar como substituir os itens que não podem entrar na dieta. A lei brasileira obriga que a indústria de alimentos informe no rótulo se aquele produto contém glúten ou não. Nem todo paciente celíaco tem o mesmo grau da doença. Há casos sensíveis em que apenas 50 miligramas da proteína, o equivalente a um centésimo de uma fatia de pão, já lesionam as paredes do intestino. Em outros casos uma pequena quantidade de glúten é tolerada.   Essas informações não dispensam o acompanhamento de médicos ou nutricionistas. Raissa Araújo – CRN10: 4984   Fontes:

  • ARAÚJO, Halina Mayer Chaves et al. Doença celíaca, hábitos e práticas alimentares e qualidade de vida. 2010.
  • Associação de Celíacos do Brasil. (acesso 23/04/2019).
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